O mês de junho continuará com as vazões abaixo da média histórica em todos os submercados e os reservatórios da maior região do país, o Sudeste/Centro-Oeste segue em queda continuando a pressão hídrica no país, segundo revisão semanal do Programa Mensal de Operação.
Segundo as estimativas apresentadas, a previsão de energia natural afluente para o final do mês é de 66% da média de longo termo no SE/CO, sendo o segundo mais elevado perdendo apenas para o Norte que tem previsão de 71% da média. Já no sul, é esperado o indice de 57% e no Nordeste está o mais baixo com 37% da MLT.
Já em termos de carga a previsão é de que o consumo alcance aumento de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. No Norte a expansão é calculada em 11,8%, no SE/CO é de 8%, no NE de 9,9% e no Sul de 6,2%.
Em sua análise, o ONS aponta que esses índices de crescimento devem-se à expectativa de que produção industrial se mantenha em patamares elevados principalmente daquelas indústrias voltadas para exportação. “A melhora do setor externo graças à recuperação da economia mundial, devido ao controle da pandemia em países como: Estados Unidos, parte da Europa e China tem contribuído para o desempenho desse setor”, avalia. Esse fator parece compensar a previsão de temperaturas médias amenas nas capitais do SE/CO e Sul.
Para o nível de reservatórios há uma estimativa de elevação apenas no Sul, que poderá encerrar o mês com 68,5%. No SE/CO a previsão é ficar em 28,9%, no NE está em 55,1% e no Norte o volume ainda é o mais elevado com 80,5% do uso total armazenável.
Assim, a estimativa de Custo Marginal de Operação médio ficou descolado do NE para o Norte e está equacionado no SE/CO e Sul. Nesses dois últimos a R$ 434,26/MWh no Norte em R$ 426,30 e no NE o mais baixo com R$ 296,14/MWh.